Ainda no rescaldo do debate no Expresso da Meia Noite e na falta de um post de um dos aspectos que queria também focar, aqui neste espaço virtual, fica esta nota sobre a Educação.
No mítico debate foi dito que os alunos que chegam às redacções da Sic com curricula excepcionais, com mestrados, licenciaturas mas que não sabem escrever!
Há aqui qualquer coisa que soa mal…
Então como é possível?
Isto será um problema comum a alguns jovens, mas que não será necessariamente apenas culpa dos mesmos. Serão as directrizes destes sucessivos desastrosos governos que ditaram que assim seja?
Os professores queixam-se de que não podem chumbar alunos. Faz sentido numa lógica económica, um aluno custará dinheiro ao Estado, portanto não convém que se chumbem alunos, só porque não sabem escrever uma palavra, construir frases!
Parece que agora quem tem boas notas vai ter direito a menos horas de aulas. Proposta magnifica deste governo socialista.
Estamos então perante mais um problema estrutural, que vem de raiz e a muito custo se corrigirá quando o aluno estiver num curso dito superior.
É importante então questionar se o modelo de ensino que se pratica é o melhor.
A par disto vêm outras questões relacionadas com o ter Cursos Superiores que não servem para nada, outros que têm programas desadequados. Agora pergunto-me, correndo o risco de repetir o que foi dito em posts anteriores, então não servem para nada e não se impõem critérios a Universidades Públicas? Quem regula as Universidades? Existem controlos sérios de aferição da qualidade destes locais de ensino?
Alguém anda a brincar às Universidades! Seremos nós jovens ou os docentes que nelas leccionam?
Outra questão é a do preço da educação, que preços têm os nossos cursos?
A resposta, aparentemente, foi dada no Programa Expresso da Meia Noite: A PRECARIEDADE.
Contudo, recuso-me a aceitá-la!
Ainda não sei quem quero
ResponderEliminaralminhas da vida curta
não desespero , porque não a quero murcha.
Longe vai o fiel da balança
mas que mais eu peço contente
que não alcanço por falta de confiança
Não rimo, não estimo, não me estimo
porque eu próprio não sou dono de mim
mas há quem mesmo assim me substitua nesse limbo.
Uns versos ternários de quem não gosta de perdulários.