Ainda não tive oportunidade ver a reportagem completa de ontem à noite na Sic
mas do que vi e neste momento tenho lido na web parece-me que existem dois lados:
Jovens à rasca, sem emprego, com licenciaturas e afins, que vivem em casa dos pais, que aceitam empregos precários
vs.
Pessoas que se queixam dos jovens que estes não querem aceitar trabalhos que não sejam na sua área de formação inicial e que pensavam que ter um canudo era sinónimo de ter um emprego. Esta facção é a mesma que veio, desde logo, mostrar-se contra aquilo que os Deolinda cantaram!
mas do que vi e neste momento tenho lido na web parece-me que existem dois lados:
Jovens à rasca, sem emprego, com licenciaturas e afins, que vivem em casa dos pais, que aceitam empregos precários
vs.
Pessoas que se queixam dos jovens que estes não querem aceitar trabalhos que não sejam na sua área de formação inicial e que pensavam que ter um canudo era sinónimo de ter um emprego. Esta facção é a mesma que veio, desde logo, mostrar-se contra aquilo que os Deolinda cantaram!
Conclusões preliminares:
Ter um canudo é para toda a gente..ter trabalho um trabalho que corresponda à área de formação e que seja, digamos, moderadamente remunerado, é que é para as elites.
Solução: a mais óbvia e que ouço desde há alguns anos atrás é que os jovens têm a obrigação de gerar o próprio emprego. Isto é criar novas empresas. Ora isto é tudo muito bonito (jovens recém-lincenciados a criar empresas) mas não é certamente para todos, pelos mais variados motivos: falta de experiência; investimento inicial; e sejamos francos nem todos teremos a capacidade ou vocação para abrirmos a nossa própria empresa.
Em relação ao facto de os próprios jovens se recusarem a aceitar algo que seja fora da sua área de formação, parece-me, que isto é uma questão ultrapassada, e usada para justificar tantos jovens no desemprego e que não justifica de nenhuma forma o tipo de contratação a que estamos sujeitos, na maioria dos casos. Admito que existam excepções, mas não as podemos de modo nenhum generalizar.
Outro problema que verifico também é a falta de “elasticidade” das próprias empresas e mesmo administração pública em contratar alguém que tirou uma licenciatura diferente da área para a que estão a pedir, mas no entanto se especializou por via de uma pós-graduação ou mestrado nessa área, à qual corresponde a vaga.
To be continued...
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